Excepcionalismo americano e as violações de direitos humanos no pós-11 de setembro

Autores

  • Matheus de Carvalho Hernandez
  • William Torres Laureano da Rosa

Resumo

A noção de nação norte-americana tem sua pedra de toque na atuação dos pais fundadores e nomodo como estes pensaram o país segundo sua base valorativa. Segundo esse assim chamado “credoamericano”, a sociedade norte-americana seria dissociada e superior às demais pelo fato de ter sidoconstruída por aqueles que desejavam se apartar das condições contrárias aos ideais cristãos da sociedadeeuropeia para constituir um “farol entre os povos.” Tal particularismo cultural, apontando para o que sãoos EUA e o ser norte-americano, está presente em diversos âmbitos da sociedade, como por exemplo, naconstrução da ordem constitucional, nos significados dos direitos humanos e na postura e aplicação dapolítica externa. A realidade do 11 de setembro demonstrou, entretanto, violações de direitos humanoscometidas pela administração federal, seja pela promulgação de leis, seja pela atuação de suas agências.O presente trabalho, dessa forma, pretende compreender a política externa norte-americana para osdireitos humanos do ponto de vista do excepcionalismo e tendo como pergunta central qual tipo derelação – de consonância ou de contradição – existente entre as violações aos direitos humanos ocorridasno âmbito do combate ao terror no pós-11/09 e esse excepcionalismo.

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Publicado

2011-06-01

Como Citar

Hernandez, M. de C., & Rosa, W. T. L. da. (2011). Excepcionalismo americano e as violações de direitos humanos no pós-11 de setembro. Carta Internacional, 6(1), 101–113. Recuperado de https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/27

Edição

Seção

Artigos