Carta Internacional
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta
<p>A <em>Carta Internacional</em> é uma publicação digital e quadrimestral da <a href="http://www.abri.org.br">Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)</a> destinada a promover o debate intelectual a respeito dos principais temas das relações internacionais, sob a perspectiva brasileira. Seu principal objetivo é promover o intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores e divulgar conteúdos de qualidade para a compreensão da realidade nacional e internacional.</p>Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)pt-BRCarta Internacional2526-9038<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ul>Problematizando o Estado como sinônimo de paz civil
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1388
<p>partir da adoção da genealogia, perspectiva teórico-metodológica sugerida por Foucault (1999), e dos estudos de pacificação, analisa-se três emergências dos processos repressivos contra indígenas mapuche no Chile: a “pacificação da Araucania” (1852-1883), a ditadura de Pinochet (1973-1990) e as violências sofridas por essa população no pós-redemocratização (1990-). Argumenta-se que a relação entre o Estado chileno e os indígenas mapuche, desde a formação do Estado até a contemporaneidade, é marcada por práticas de violência pacificadora. A persistência de tais práticas, ainda que emergentes de formas distintas ao longo do tempo, desafia uma concepção do Estado como sinônimo da paz civil.</p>Tadeu Morato MacielMatheus Moraes Alves MarreiroRafaela Guimarães dos Santos Martins
Copyright (c) 2024 Tadeu Morato Maciel, Matheus Moraes Alves Marreiro, Rafaela Guimarães dos Santos Martins
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2024-08-052024-08-05191e1388e138810.21530/ci.v19n1.2024.1388The Climate Emergency versus the Right to Development
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1412
<p>In this paper, my main argument is that a critical understanding of Brazil-China relations challenges Brazil’s government to redefine new paths for its own transition towards more sustainable development policies, on the one hand, and for both Brazil and China to integrate climate-related criteria in their strategic partnership, on the other hand. Based on the review of secondary data, official reports and available bibliography, the paper is structured around three main sections: (i) The context: climate emergency and its implications for development in Brazil; (ii) The focus: Brazil-China evolving relations in the twenty-first century; and (iii) The discussion: rejuvenating the Brazil-China strategic partnership.</p>Carlos R. S. Milani
Copyright (c) 2024 Carlos R. S. Milani
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2024-10-202024-10-20191e1412e141210.21530/ci.v19n1.2024.1412UN LGBTI Core Group
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1408
<p>The paper analyzes the work of the United Nations (UN) LGBTI Core Group in legitimating and mainstreaming the human rights of LGBTQIA+ persons across the UN and in the Security Council (UNSC) agenda and mandate. By using an agenda-setting model for promoting interpretative frameworks, the paper reconstitutes the LGBTQIA+ human rights trajectory at the UN and identifies the recent Core Group efforts to bridge the gap between LGBTQIA+ human rights and international peace and security at the Council. The paper identifies the UNSC’s unique characteristics, such as the veto power, as constraints, but highlights political alignments for future advancements.</p>Rúbia Marcussi Pontes
Copyright (c) 2024 Rúbia Marcussi Pontes
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2024-08-052024-08-05191e1408e140810.21530/ci.v19n1.2024.1408A internacionalização das empreiteiras e a política externa brasileira durante a ditadura
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1417
<p>O artigo busca analisar a internacionalização das construtoras brasileiras durante a ditadura empresarial-militar e a sua relação com a política externa brasileira e com os interesses empresariais durante a ditadura. Utilizando fontes primárias empresariais e estatais, nos baseamos em marcos teóricos e metodológicos da concepção ampliada de Estado, oriundo das reflexões de Gramsci. No trabalho fazemos um estudo sobre o caso da Mendes Junior na Mauritânia. Concluímos notando o intenso imbricamento entre Estado e empresas privadas no período e o forte favorecimento proporcionado pelas políticas estatais e pela diplomacia em relação à atuação das companhias brasileiras no exterior.</p>Pedro Henrique Pedreira CamposNathan Morais Pinto da Silva
Copyright (c) 2024 Pedro Henrique Pedreira Campos, Nathan Morais Pinto da Silva
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2024-10-202024-10-20191e1417e141710.21530/ci.v19n1.2024.1417Ativismo transnacional em tempos de crise nacional
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1393
<p>O artigo analisa a campanha de oposição ao impeachment de 2016 de Rousseff nos Estados Unidos, a partir da abordagem relacional e multidimensional proposta pela teoria do confronto político e pela sociologia dos movimentos transnacionais. Buscou-se compreender quais condições permitiram que a campanha transnacional baseada em tal argumento evoluísse nesse país em um curto período de tempo. Para tanto, analisou-se qualitativamente entrevistas semiestruturadas com ativistas transnacionais. A pesquisa indica que o contexto de crise nacional motivou a transnacionalização da campanha, enquanto o acirramento do confronto político nos Estados Unidos ofereceu novas oportunidades de difusão e construção de redes ativistas.</p>Teresa Cristina Schneider MarquesCarlos Schmidt Arturi
Copyright (c) 2024 Teresa Cristina Marques, Carlos Arturi
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2024-08-052024-08-05191e1393e139310.21530/ci.v19n1.2024.1393O local e as tendências da História das Relações Internacionais na ABRI entre os anos de 2007 e 2022
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1414
<p>Investiga-se o local e as tendências da área de História das Relações Internacionais (HRI) na Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI) através de memória disciplinar, que identifica suas instâncias de institucionalização mediante a análise de documentações, oralidade e mapeamento de pesquisadores e tendências historiográficas dos artigos apresentados entre 2007 e 2022. Pensava-se que a investigação demonstraria uma interação superficial entre a História e as RIs; contudo, a HRI teve presença relativamente constante nos eventos; seus gestores atuaram em prol do diálogo; seus pesquisadores são qualificados e foi possível identificar o interesse na História Contemporânea da Política Externa Brasileira e Americana.</p>JESSICA CRISTINA REZENDE MAXIMO
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2024-10-202024-10-20191e1414e141410.21530/ci.v19n1.2024.1414O AIIB e o novo multilateralismo com características chinesas:
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1387
<p>A criação do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura (AIIB) ocorre enquanto concretização de um novo engajamento multilateral criado para comportar a participação de Estados de todo o mundo. Este artigo analisa as transformações econômicas e geopolíticas contemporâneas, assinalando que o ordenamento mundial estaria se modificando e fragmentando e que o processo de institucionalização do AIIB, com a concretização de um novo tipo de multilateralismo, que desafia a hegemonia estadunidense. O artigo foca no movimento de consolidação institucional do AIIB, interpretando-o a partir do momento geopolítico enfrentado pela China no campo internacional.</p>Javier VadellSamuel Spellmann
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2024-08-052024-08-05191e1387e138710.21530/ci.v19n1.2024.1387Pensamento araujista e a política externa brasileira
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1411
<p>O artigo examina a influência das ideias no conteúdo discursivo da política externa brasileira durante a gestão de Ernesto Araújo, primeiro chanceler de Jair Bolsonaro (2019-2021). Apresentamos duas hipóteses a serem testadas: (i) a política externa sob a chancelaria de Ernesto Araújo não se baseia na tradição conservadora brasileira; (ii) os modelos conceituais adotados têm como fundamento uma linha do conservadorismo estadunidense, conhecido como paleoconservadorismo. Mapeamos os conceitos mais relevantes do seu pensamento internacional em textos publicados antes de sua nomeação e mensuramos a ocorrência dos principais conceitos nos seus discursos como Chanceler.</p>Luis Fernando Cardosoenrique carlos natalinoIvan Filipe Fernandes
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2024-10-272024-10-27191e1411e141110.21530/ci.v19n1.2024.1411The end of prohibitionist hegemony over cannabis? An analysis of the 2020 CND vote and its meaning
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1399
<p>Throughout the 20th century, cannabis prohibition became hegemonic in a process led by the United States and its “war on drugs”. However, a series of recent looseness in the control of this plant point to ruptures in this prohibitionist hegemony of cannabis. We propose to understand such ruptures in the international scenario by analyzing the change in the status of this plant on the international drug control lists due to the vote that took place in 2020 at the UN Commission on Narcotic Drugs. We conclude that this vote indicates the existence of new values, understandings and interests related to cannabis based on the health-security binomial and linked to capitalism.</p>Paulo Pereira
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2024-08-052024-08-05191e1399e139910.21530/ci.v19n1.2024.1399O avanço da exploração do lítio no Vale do Jequitinhonha (MG) e a reprodução das desigualdades e dependências internacionais
https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/1416
<p>Diante do agravamento das mudanças climáticas e da intensificação da demanda por minerais críticos para a transição energética, a mineração vem expandindo suas operações em países periféricos. A partir da justificativa de desenvolvimento sustentável, uma série de impactos socioambientais recaem sobre territórios de sacrifício. Este artigo analisa, sob a abordagem da teoria da dependência marxista, os efeitos da exploração do lítio em Minas Gerais, a maior reserva de lítio brasileira.</p>Marina Paula Oliveira
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2024-10-202024-10-20191e1416e141610.21530/ci.v19n1.2024.1416