Da polarização da Escola Inglesa em torno das intervenções humanitárias à Responsibility to Protect: o lugar das instituições internacionais no middle ground teórico

Autores

  • Cláudia Marconi PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.21530/ci.v10n1.2015.256

Palavras-chave:

Escola Inglesa, instituições primárias, pluralismo, solidarismo, intervenções humanitárias, R2P

Resumo

O presente artigo pretende, de modo geral, resgatar o debate pluralista-solidarista da Escola Inglesa (EI), que polariza a perspectiva teórica das RI assumidamente de middle ground e que é responsável por atualizá-la de meados dos anos 1990 em diante. A partir deste debate interno à Escola, focaremos em uma das questões internacionais que mais a desafiou no sentido de manter a virtude da via média: as intervenções de caráter humanitário dos anos 1990 em diante e seus desdobramentos sob a doutrina da Responsibility to Protect (R2P), formalmente institucionalizada em 2005. Argumenta-se, a partir desse debate, que a denominação dos que compõem a EI de “institucionalistas britânicos” não parece equivocada, já que o conceito de instituições primárias da sociedade internacional, no rastro da problematização feita por Barry Buzan, permite-nos compreender as práticas intervencionistas mais contemporâneas para além da cisão pluralismo/solidarismo, mantendo, assim, a EI fiel ao middle ground

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Biografia do Autor

Cláudia Marconi, PUC-SP

Departamento de Relações Internacionais PUC-SP

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Publicado

2015-04-15

Como Citar

Marconi, C. (2015). Da polarização da Escola Inglesa em torno das intervenções humanitárias à Responsibility to Protect: o lugar das instituições internacionais no middle ground teórico. Carta Internacional, 10(1), 177–198. https://doi.org/10.21530/ci.v10n1.2015.256

Edição

Seção

Artigos