Da polarização da Escola Inglesa em torno das intervenções humanitárias à Responsibility to Protect: o lugar das instituições internacionais no middle ground teórico
DOI:
https://doi.org/10.21530/ci.v10n1.2015.256Palavras-chave:
Escola Inglesa, instituições primárias, pluralismo, solidarismo, intervenções humanitárias, R2PResumo
O presente artigo pretende, de modo geral, resgatar o debate pluralista-solidarista da Escola Inglesa (EI), que polariza a perspectiva teórica das RI assumidamente de middle ground e que é responsável por atualizá-la de meados dos anos 1990 em diante. A partir deste debate interno à Escola, focaremos em uma das questões internacionais que mais a desafiou no sentido de manter a virtude da via média: as intervenções de caráter humanitário dos anos 1990 em diante e seus desdobramentos sob a doutrina da Responsibility to Protect (R2P), formalmente institucionalizada em 2005. Argumenta-se, a partir desse debate, que a denominação dos que compõem a EI de “institucionalistas britânicos” não parece equivocada, já que o conceito de instituições primárias da sociedade internacional, no rastro da problematização feita por Barry Buzan, permite-nos compreender as práticas intervencionistas mais contemporâneas para além da cisão pluralismo/solidarismo, mantendo, assim, a EI fiel ao middle ground
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