Problematizando o Estado como sinônimo de paz civil
uma genealogia da violência pacificadora contra os Mapuche no Chile
DOI:
https://doi.org/10.21530/ci.v19n1.2024.1388Palavras-chave:
Mapuche, Chile, Pacificação, Violência, Paz CivilResumo
partir da adoção da genealogia, perspectiva teórico-metodológica sugerida por Foucault (1999), e dos estudos de pacificação, analisa-se três emergências dos processos repressivos contra indígenas mapuche no Chile: a “pacificação da Araucania” (1852-1883), a ditadura de Pinochet (1973-1990) e as violências sofridas por essa população no pós-redemocratização (1990-). Argumenta-se que a relação entre o Estado chileno e os indígenas mapuche, desde a formação do Estado até a contemporaneidade, é marcada por práticas de violência pacificadora. A persistência de tais práticas, ainda que emergentes de formas distintas ao longo do tempo, desafia uma concepção do Estado como sinônimo da paz civil.
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Copyright (c) 2024 Tadeu Morato Maciel, Matheus Moraes Alves Marreiro, Rafaela Guimarães dos Santos Martins
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