Humanitarian, hospitable and generous
Turkish Public Diplomacy’s ‘story’ in times of authoritarianism and military interventionism
DOI:
https://doi.org/10.21530/ci.v15n2.2020.1050Resumo
O artigo tem como objetivo analisar a diplomacia pública da Turquia desde que o partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, em turco) chegou ao poder em 2002. Em particular, visamos fazer sentido da pluralidade de discursos e práticas de diplomacia pública que tentam construir uma identidade particular para a Turquia e contar uma ‘história’ sobre o país para audiências domésticas e internacionais. Utilizando um arcabouço teórico pósestruturalista, apresentamos as muitas instituições responsáveis por diplomacia pública na Turquia e analisamos as ‘histórias’ contadas por elas, argumentando que a diplomacia pública é uma dentre as muitas práticas empregadas pelo AKP em seus esforços para construir identidade e obter legitimidade e influencia. A identidade particular que o AKP vem tentando — sem sucesso — construir para o país é de uma potência emergente benigna, benevolente, humanitária, hospitaleira e generosa, um modelo de democracia muçulmana com uma economia em crescimento, herdeira de um legado positivo do Império Otomano. O artigo também tenta entender como a diplomacia pública do AKP vem tentando modular
tal ‘história’ em um contexto marcado por autoritarismo na esfera doméstica e intervenções militares no exterior.
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