The United States influence in Iraq’s post-Saddam reconfiguration of power:
The maintenance of instability besides structural changes
DOI:
https://doi.org/10.21530/ci.v14n3.2019.903Resumo
Em 2003, os EUA iniciaram um processo de reconfiguração da estrutura político-econômica do Iraque. Depois de depor Saddam Hussein, o Conselho de Segurança da ONU declarou que uma coalizão internacional deveria atuar no Iraque como uma Autoridade Provisória, a qual foi liderada pelos EUA com a responsabilidade de reconstruir o Iraque (Resolução 1483). Por 14 meses, os EUA formalmente governaram e reformaram a estrutura iraquiana, declarando que seu principal objetivo era desenvolver um “novo Iraque”. A constituição de 2005 marcou a consolidação desse processo, transformando o Iraque em uma federação
democrática conforme orientado pela agenda norte-americana. Mas como essa nova estrutura de reconstrução estatal funcionou para o Iraque? Apesar dos esforços, quinze anos após a ocupação formal, o Iraque permaneceu politicamente instável. A manutenção de grupos insurgentes contra a interferência internacional, a emergência do Estado Islâmico, a retomada do interesse por independência por parte do Curdistão Iraquiano são alguns exemplos dessa crise política contemporânea. Pretende-se então, apresentar como os EUA executaram a reformulação da estrutura política iraquiana desde 2003: mudando o regime político, proibindo qualquer afiliação e ação do Partido Baath na política, e articulando a ascensão de partidos políticos historicamente opostos ao governo Baath por quase quarenta anos.
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