As múltiplas escalas de ação não-estatal na governança do clima:
do consenso global em torno da transição energética aos conflitos ambientais no Triângulo do Lítio
DOI:
https://doi.org/10.21530/ci.v19n3.2024.1467Palavras-chave:
Governança Global do Clima, Atores Não-Estatais, Transição Energética, Ecologia Política, Conflitos AmbientaisResumo
O artigo discute o crescente papel de atores não-estatais na governança global do clima, construindo um contraponto entre o aparente consenso sobre suas contribuições globais e a proliferação de conflitos ambientais localmente. Abordagens institucionalistas liberais destacam o caráter policêntrico e transnacional dessa governança, mas não discutem as lacunas na representação de grupos locais afetados por soluções globais, como a transição energética. Por meio de revisão de literatura e discussão de conflitos relacionados à mineração de lítio na América do Sul, argumentamos que o consenso sobre a ação não-estatal é construído pela hegemonia dos interesses corporativos, invisibilizando conflitos e desigualdades locais.
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