A Geoeconomia Híbrida da China na América do Sul
o uso de instrumentos econômicos duais para fins geopolíticos
DOI:
https://doi.org/10.21530/ci.v16n1.2021.1085Resumo
A participação ativa da China na América do Sul se inicia com a sua entrada na OMC, em 2001, modificando o tabuleiro geopolítico tanto na região quanto nas relações internacionais em geral. Esse reequilíbrio das relações de poder, suplantando a outrora breve unipolaridade, permitiu sua atuação mais enfática. Dessa forma, essa expansão chinesa é crescentemente constatada principalmente em termos econômico-financeiros. Entretanto, é visualizado que tal participação mais ativa vem apresentando uma dualidade que gera, concomitantemente, benefícios e malefícios para as
economias sul-americanas. O presente artigo busca debater essa característica específica, apresentando a hipótese de instauração de uma Geoeconomia Híbrida, definida como a utilização de instrumentos econômicos através de um dualismo multifário e assimétrico. Desse modo, a partir de uma metodologia empírico-dedutiva baseada em dados quantitativos e qualitativos, objetiva-se evidenciar que, ainda que os instrumentos geoeconômicos chineses sejam um direcionamento estratégico não impositivo, podem acarretar em externalidades negativas para as estruturas produtivas sul-americanas e fluxos intrarregionais no longo prazo.
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