Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e Cooperação Sul-Sul: uma análise comparativa de seus princípios e desafios de gestão
DOI:
https://doi.org/10.21530/ci.v12n1.2017.632Palavras-chave:
Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, Cooperação Sul-Sul, Desafios de Gestão, Organizações Internacionais, União EuropeiaResumo
Os aspectos de gestão, no que compete ao regime de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID), têm ganhado destaque crescente nas agendas de organizações internacionais (OIs), tais como a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e União Europeia (UE). Igualmente, a Cooperação Sul-Sul (CSS) executada pelo Brasil por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) tem seguido a tendência de aprimoramento dos mecanismos de gestão de projetos. Diante de recursos escassos e sociedade civil cada vez mais informada, OIs ou países prestadores de cooperação têm assumido o desafio de perseguir melhores resultados em projetos e agendas de cooperação internacional, aprimorando os próprios mecanismos de gestão. Nesse contexto, o presente artigo propõe realizar uma análise descritiva e comparativa entre os desafios e aspectos da gestão da CSS, levados à cabo pela ABC, do Ministério das Relações Exteriores, à luz dos aspectos de gestão adotados pelo Comitê de Ajuda ao Desenvolvimento, (CAD) da OCDE, e pela Direção-Geral da Cooperação Internacional e do Desenvolvimento (DG DEVCO), da UE.
Downloads
Referências
AYLLÓN, B.P. Nuevos horizontes para los profesionales de las Relaciones Internacionales en Brasil – la Cooperación Internacional para el Desarrollo. Monções: Revista de Relações Internacionais, v. 1, n. 1, 2012, p. 208-224. Disponível em: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/1827/1171. Acesso em: 20 jun. 2015.
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Agência Brasileira de Cooperação. Manual de Gestão da Cooperação Técnica Sul-Sul / Ministério das Relações Exteriores, Agência Brasileira de Cooperação. Brasília, Ministério das Relações Exteriores, 2013. Disponível em: http://www.abc.gov.br/CooperacaoTecnica/Manuais. Acesso em: 20 ago. 2016.
CORREA, Marcio Lopes. Prática Comentada da Cooperação Internacional: entre a hegemonia e a busca de autonomia. Brasília, DF: Edição do Autor, 2010.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONOMICA APLICADA; AGENCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇAO. Cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional: 2010. Brasília, DF: IPEA, 2013.
LINDGREN ALVES, J. A. Relações internacionais e temas sociais: a década das conferências. Brasília: IBRI, 2001.
MARTINUSSEN, John Degnbol; PEDERSEN, Poul Engberg. Aid: Understanding International Development Cooperation. London: Zed Books, 2003.
ORGANIZATION FOR ECONOMIC DEVELOPMENT AND COOPERATION, The DAC Network on Development Evaluation – 30 years of strengthening learning in development, DAC Network on Development Evaluation, OECD: Paris, 2013.
Disponível em: http://www.oecd.org/dac/evaluation/Eval%20history%20booklet%20web.pdf. Acesso em: 01 set. 2016.
ORGANIZATION FOR ECONOMIC DEVELOPMENT AND COOPERATION. Busan Partnership for Effective Development Co-operation. Coreia do Sul, 2011. Disponível em: https://www.oecd.org/dac/effectiveness/31451637.pdf. Acesso em: 12 ago. 2016.
ORGANIZATION FOR ECONOMIC DEVELOPMENT AND COOPERATION. Declaracão de Paris sobre a Eficácia da Ajuda ao Desenvolvimento. França, 2006. Disponível em: <https://www.oecd.org/dac/effectiveness/38604403.pdf>. Acesso em: 10 ago 2016.
ORGANIZATION FOR ECONOMIC DEVELOPMENT AND COOPERATION . Second International Roundtable on “Managing for Development Results”. Marrakech, 2004. Disponível em: <http://www.oecd.org/officialdocuments/publicdisplaydocumentpdf/?cote=DCD/DIR(2004)4&docLanguage=En>. Acesso em: 10 ago 2016.
ORGANIZATION FOR ECONOMIC DEVELOPMENT AND COOPERATION. Rome Declaration on Harmonisation. Itália, 2003. Disponível em: https://www.oecd.org/dac/effectiveness/31451637.pdf. Acesso em: 10 ago. 2016.
PORTAL GLOBAL PARTNERSHIP FOR EFFECTIVE DEVELOPMENT COOPERATION. “What is development effective co-operation?”, 2016. Disponível em: http://effectivecooperation.org/about/faqs/. Acesso em: 15 ago. 2016.
PORTAL OECD. “About DAC and DCD”, 2016. Disponível em: http://www.oecd.org/dac/. Acesso em: 20 ago. 2016.
RENZIO, Paolo et al. O Brasil e a Cooperação Sul-Sul: Como Responder aos Desafios Correntes. Rio de Janeiro: Brics Policy Center – Centro de Estudos e Pesquisa, 2013. Disponível em: http://bricspolicycenter.org/homolog/uploads/trabalhos/5992/doc/1619030609.pdf. Acesso em: 01 set. 2016.
UNIÃO EUROPEIA.Regulamento (CE) No1889/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro de 2006. Jornal Oficial da União Europeia, Bruxelas, L 386/1, 29 dez. 2006. Disponível em: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32006R1889&from=EN. Acesso em: 30 maio 2015.
UNIÃO EUROPEIA. Tratado de Lisboa que altera o Tratado da União Europeia e o Tratado que institui a Comunidade Europeia, assinado em Lisboa em 13 de Dezembro de 2007. Jornal Oficial da União Europeia, Bruxelas, ano 50, C 306, 17 dez. 2007. Disponível em: http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:C:2007:306:FULL&from=PT. Acesso em: 09 jun. 2015.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.