Memórias de Guerra: A narrativa da destruição como construtora da identidade europeia

Autores

  • Luiz Fernando Horta Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.21530/ci.v10n1.2015.205

Palavras-chave:

Europa, Identidade Nacional, Guerra Fria, Poder, Memória

Resumo

A Europa precisou ser reconstruída após a Segunda Guerra. Entretanto, esta reconstrução não foi física, mas sim identitária. Novos dados sobre a destruição europeia não chancelam a ideia de hecatombe que é oferecida para explicação do imediato pós-guerra. Assim, fica prejudicada a interpretação de que a Europa necessitava de ajuda externa para se reconstruir. Se a destruição material e produtiva da Europa é uma construção discursiva, a quê ou a quem este construto efetivamente serviu? Este texto afirma que o discurso da “destruição/reconstrução” da Europa serviu para a construção da identidade da Europa Ocidental “de costas” à Oriental.

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Biografia do Autor

Luiz Fernando Horta, Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB)

Formado em História pela UFRGS, Mestrado em História das Relações Internacionais pelo IREL/UNB, doutorando em História das Relações Internacionais IREL/UNB

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Publicado

2015-04-15

Como Citar

Horta, L. F. (2015). Memórias de Guerra: A narrativa da destruição como construtora da identidade europeia. Carta Internacional, 10(1), 160–176. https://doi.org/10.21530/ci.v10n1.2015.205

Edição

Seção

Artigos