TY - JOUR AU - Santana Barbosa, Muryatan PY - 2016/04/30 Y2 - 2024/03/29 TI - Pan-africanismo e relações internacionais: uma herança (quase) esquecida JF - Carta Internacional JA - Rev. Carta Inter. VL - 11 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.21530/ci.v11n1.2016.347 UR - https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/347 SP - 144-162 AB - <p class="Default"><span>Este artigo traz uma análise de alguns conceitos centrais da herança Pan-africanista, visando torná-la mais conhecida ao campo de Relações Internacionais no Brasil. Em particular, a Teoria das Relações Internacionais. </span></p> <p class="Default"><span>Ele é dividido em duas partes. Inicialmente, faz-se uma definição e uma breve contextualização desta herança. Para isto, se revisita suas origens e, mais importante, seu período de consagração Pós-Segunda Guerra Mundial, quando ela foi repensada por uma geração consagrada de intelectuais africanos e caribenhos. Na segunda parte do texto, busca-se referendar a tese primordial deste ensaio. Ela defende que, para além da diversidade de contribuições específicas que tais autores/ativistas trouxeram para uma compreensão menos eurocêntrica do mundo e, portanto, das relações internacionais, existe também um núcleo central que pode ser visto como uma característica original do Pan-africanismo. Este núcleo é formado por quatro ideias primordiais, que aparecem ali de forma inter-relacionada: a) <em>personalidade</em>; b) <em>solidariedade</em>; c) <em>libertaçã</em>; d) <em>integração</em>. </span></p> <p class="Default"><span>A partir desta análise, defende-se que, embora o Pan-africanismo tenha suas especificidades teóricas, sua própria história e contextualização, ele também possui uma contribuição universal que precisa ser melhor estudada, pois é parte integrante e atual das lutas dos povos do Sul por sua auto-afirmação. </span></p> <p class="Default"><strong><span> </span></strong></p> ER -