@article{Maione_Rodrigues_2019, title={Genealogia e Agonismo como Metodologia nas Relações Internacionais: Reflexões a partir da Justiça de Transição}, volume={14}, url={https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/821}, DOI={10.21530/ci.v14n1.2019.821}, abstractNote={<p>Este artigo baseia-se em sugestões teórico-metodológicas de Michel Foucault. Em especial,<br>focaremos a analítica das relações de poder/saber, a genealogia, o agonismo, e as visões<br>desse autor sobre justiça, veridicção e constituição dos sujeitos. Para sugerir como trabalha a<br>metodologia genealógica, trazemos breves ilustrações sobre justiça de transição. Daí emerge<br>uma sugestão de análise da justiça de transição que visa enxergá-la não como algo que<br>apenas busque romanticamente a “verdade” e a “justiça”, mas também como uma verdadeira<br>frente de batalha cujo resultado dependerá das variações das relações de força em embates<br>localizados. Sugere-se, portanto, que a genealogia é uma metodologia capaz de gerar análises<br>que fujam do maniqueísmo que estabelece, rigidamente, o “certo” e o “errado”, o “justo” e<br>o “injusto”. E uma vez que a genealogia é, em si mesma, uma abordagem altamente política, parcial, ela busca questionar discursos que, ao contrário, se apresentam como neutros e<br>universais. Por isso ela se foca não em “objetos” rígidos e supostamente isoláveis do conjunto<br>de acontecimentos sociais, mas interpela os acontecimentos, discursos e práticas de poder,<br>interessada em identificar quais relações de poder e saber moldaram tal objeto.</p>}, number={1}, journal={Carta Internacional}, author={Maione, Emerson and Rodrigues, Thiago}, year={2019}, month={maio}, pages={153–176} }